A justificativa de Cal é que “Moreira não precisa de mais cargos de confiança, o que falta é estrutura e equipamentos. Precisamos fazer a máquina funcionar. Faltam 10 meses para o final dessa legislatura e nós precisamos de novas estruturas, ou mesmo, investir na valorização dos professores de educação física e funcionários, pois o Zito já funciona muito bem com esses profissionais.”
Cal comentou a situação do Distrito que, com a chegada de mais 580 famílias, a população cresce diariamente. O vereador cita problemas como a falta de creches; falta de atendimento na saúde e, principalmente, a falta de lazer para a juventude, aliada à falta de espaço, pois a “Praça do Pac” ainda não foi licitada e o C.E Zito já está se tornando pequeno, visto que recebe em eventos de 3 a 4 mil pessoas. “Há tempos solicitamos para a Prefeitura tornar o “C.E Zito” como polo de referência no Distrito, criando um projeto piloto de lazer para a juventude e, até agora, nada foi feito. Desenvolver atividades aos finais de semana, da maneira em que foi feito nas férias, com a abertura de piscinas; além de atividades esportivas, promover também eventos ligados à cultura no Distrito para a ocupação dos jovens”, ressalta.
Cal salienta ainda a “Copa Distrito de Futsal”, que é um modelo de distração para os moradores da região, mas reforça que “a Prefeitura ofereceu arbitragem, mas faltou apoio em outros setores, como a segurança”. O vereador diz que a verba da remuneração desses cargos poderia ser investida em materiais, estrutura e contratação de cerca de 5 profissionais que poderiam atuar na região, no Zito e nas quadras e campos do Distrito, desenvolvendo escolinhas esportivas. “Não adianta criar cargos como cabide de emprego. Precisamos de pessoas que trabalhem para solucionar os problemas existentes. A Prefeitura tem dinheiro em caixa graças à fiscalização da Câmara. Com isso, devem ser buscados projetos, trabalhando para que eles se tornem realidade. Projetos nas áreas de lazer e, sobretudo, direcionados aos jovens principalmente de 15 a 18 anos, além de escolas profissionalizantes e incentivo à cultura, buscando o bem estar da população”, finaliza.